A jacutinga é uma ave ameaçada de extinção devido à drástica redução de sua população. Em algumas regiões do Brasil onde ocorria originalmente, como no sul da Bahia, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, já está extinta. É considerada uma ótima dispersora de sementes, alimentando-se de diversos tipos de frutos nativas da Mata Atlântica, colaborando na regeneração e manutenção das florestas.
entre 1,1kg e 1,4kg
entre 64cm e 74cm de comprimento
14 anos em cativeiro
É uma ave corpulenta e de coloração negra. Possui o alto da cabeça e a ponta das asas com manchas brancas, garganta vermelha e bico azul esbranquiçado.
O desmatamento de florestas que alterou e eliminou seus hábitats de preferência e a caça intensiva para alimentação. A retirada ilegal do palmito-juçara (Euterpe edulis) da sua área de ocorrência, também impacta significativamente esta espécie pelo fato dos frutos serem uma importante fonte alimentar de sua dieta.
Se alimenta principalmente de palmito-juçara, mas também de polpas de frutos, pequenos insetos, flores e sementes.
Acontece entre agosto e janeiro. A jacutinga faz seu ninho nos galhos mais altos e protegidos das árvores, coloca de dois a quatro ovos e o período de incubação é de 28 dias.
● Tem preferência por florestas úmidas e densas de áreas montanhosas e vales profundos.
● Se desloca em grupos de até 15 jacutingas.
● Tem hábitos principalmente diurnos e costuma manter-se na mesma altura da copa das árvores.
Seu nome vem da junção de duas palavras em tupi-guarani: “jacu” que significa ave, e “tinga”, que significa branco, em referência às manchas na cabeça e nas asas.